A importância da estimulação precoce no recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal: uma revisão bibliográfica

Abstract

Recém-nascidos prematuros são aqueles que nascem antes da 37° semana de gestação, podendo ser classificados de duas formas: espontânea (consequência do trabalho de parto espontâneo ou rotura prematura de membranas) e eletiva (indicação clínica). Têm como as principais características: a falta de controle dos sistemas hormonal e neurogênico, por causa da imaturidade de vários órgãos do corpo, na qual ainda estão sendo ajustados para a vida extrauterina, hipotonia global, ausência do controle da cabeça, movimentos abruptos e pouca habilidade para seguir e fixar objetos. A (UTIN) Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um ambiente que oferece amparo aos (RN) recém-nascidos internados, porem traz consigo riscos no desenvolvimento motor, sensorial e cognitivo, devido ao excesso de estímulos inadequados e estressantes o que favorecem para os (RNPT) Recém Nascidos prematuros possíveis distúrbios no seu desenvolvimento psicomotor. Bem como o tempo de internação na UTIN se torna um fator de risco ao neonato por estarem sendo manipulado o tempo todo, através de procedimentos invasivos, ventilação mecânica e choro que não são assistidos. A estimulação precoce tem como objetivo melhorar respostas motora, cognitivo e amadurecer os sistemas em desenvolvimento no prematuro, apresenta bons resultados, mas na prática, muitos bebês são encaminhados tardiamente às instituições, já apresentando algum tipo de deficiência, tornando a intervenção mais restrita, sem alcançar o objetivo de prevenir alterações patológicas no desenvolvimento. Desta forma o objetivo deste trabalho é relatar a importância da estimulação precoce nos recém-nascidos prematuros na UTIN. Trata se de uma revisão de literatura especifica de artigos e obras publicadas entre os anos de 2000 a 2016. Conclui-se que a estimulação precoce é um meio de evitar que o sistema sensório motor sofram atrasos e tem por finalidade capacitar o prematuro a se adaptar no meio extrauterino, melhorando respostas motora, cognitivo e amadurecendo os sistemas em desenvolvimento no prematuro evitando assim que padrões anormais patológicos se instalem e progridam, visto que, se realizado de forma precoce há chances de proporcionar a este prematuro uma vida sem complicações e consequências.