Uso indiscriminado do metilfenidato entre os acadêmicos de farmácia da faculdade de educação e meio ambiente – FAEMA
Resumo
Manipulado pela primeira em 1940 pelo farmacêutico Leandro Panizzon, o metilfenidato têm sido o estimulante do sistema nervoso central com maior expansão nos países, segundo o número de vendas. É comercializado na forma de Cloridrato de metilfenidato, e com os nomes de Ritalina® e Concerta® e indicado como medicamento de primeira escolha no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O efeito do metilfenidato pode abranger vários sistemas: dopaminérgico, que esta relacionada a funções motoras, motivacional e memorização; noradrenérgicos, um modulador das funções corticais como a atenção; serotoninérgicos, um modulador do sistema cognitivo. O objetivo do estudo é apresentar uma pesquisa quantitativa que determine a concentração acadêmica que faz uso indiscriminado do metilfenidato com intuito de melhorar o desempenho acadêmico. O estudo consiste em uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa realizado na Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, na qual, primeiramente o presente trabalho passou pelo CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) da FAEMA em conformidade com a resolução 466/12/CNS/MS sobre pesquisa envolvendo seres humano. Obteve uma amostra de 180 acadêmicos que destes aproximadamente 11% relataram fazer a administração do medicamento. Este estudo proporcionou uma observação quantitativa da influência do medicamento metilfenidato entre os acadêmicos de farmácia na FAEMA, onde se depara como um fetiche moderno, por apresentar o desejo de aumentar a concentração em quase a totalidade de usuários acadêmicos. Tornou-se evidente a utilização indiscriminada do metilfenidato, na qual, remete a uma grande preocupação social, ressaltando a importância e a necessidade de orientação dos profissionais de saúde, principalmente ao profissional farmacêutico, que cumprindo sua função são responsáveis por toda dispensação descrita na portaria 344/98.