Síndrome hipertensiva gestacional e seus reflexos neonatal
Resumo
A hipertensão arterial gestacional é definida a partir da elevação dos níveis pressóricos da pressão arterial, apresentando uma pressão sistólica, maior que 140 mmHg e pressão arterial diastólica, maior que 90 mmHg sendo observada na paciente em estado de repouso. O presente estudo estabelece como objetivo, descrever sobre a síndrome hipertensiva gestacional, enfatizando o papel do enfermeiro na prevenção e na assistência à gestante. Trata se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo-exploratório. Utilizou-se como banco de dados disponíveis ao acesso comum, como: Medical Literature Analysis And Retrieval System Online (Medline), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientifc Eletronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico, Universidade de São Paulo (USP) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Dessa forma cabe ressaltar que a síndrome hipertensiva gestacional e classificada pela elevação da pressão arterial sistólica a mais de 140 mmHg e diastólica acima de 90 mmHg. Podendo ser ocasionada por fatores de risco como: obesidade, raça negra, diabete, gravidez múltipla, primiparidade, idade acima de 30 anos, doença renal e histórica de pré-eclâmpsia ou hipertensão na família. Suas complicações evidenciadas ao recém-nascido são: prematuridade, episódio de partos de fetos pequenos para a idade gestacional (PIG), necessidade de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal, necessidade de suporte ventilatório e maior incidência de mortalidade perinatal. Cabe ao profissional enfermeiro promover uma assistência qualificada e um olhar atendo aos sinais e sintomas encontrados na mãe.