PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES IDOSOS
Resumo
O crescimento da população idosa altera o quadro de morbimortalidade, passando a predominar agravos crônicos, onde os indivíduos idosos estão sujeitos ao surgimento de várias doenças, exigindo mais atenção e cuidados e consequentemente maiores número de medicamentos. O objetivo deste estudo foi identificar quais são a principais consequências da interação de medicamentos nos idosos. O trabalho é uma revisão da literatura. O levantamento dos dados foi realizado nas bases de dados virtuais Scielo, Lilacs. Os resultados da busca mostraram que, os medicamentos mais utilizados pelos idosos são: digitálicos, hipotensores, diuréticos, cardiotônicos, anti-inflamatórios, analgésicos, antidiabéticos, antidepressivos, ansiolíticos, antibióticos. As consequências de interações de medicamentos mais encontradas foram: risco de arritmias cardíacas, hipercalemia, alterações de eletrocardiograma (ECG), hipotensão postural, hemorragia, anemia, insuficiência renal, retenção de sódio, quedas, confusão mental, alterações hepáticas, obstipação intestinal entre outras. Cabe remeter que a poli farmácia é um assunto preocupante e se que torna cada vez mais grave entre os idosos. Por isso há necessidade de mais informações, orientações e acompanhamento ao idoso pelos profissionais envolvidos com a população geriátrica, e que a inserção da família se faz importante neste contexto para ajudar a minimizar os riscos de interação medicamentosa nesta faixa etária.