Familia monoparental feminina: a concepção dos filhos de mães solteiras na contemporaneidade
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Data
2018Autor
http://lattes.cnpq.br/4041914005074339
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A constituição familiar mudou no decorrer do tempo, sofreu profundas adaptações e
modificações, seu conceito vem sendo reformulado de acordo com as mudanças de
costumes, valores e ideais da sociedade, de forma que seu pensar atual é
totalmente diverso da concepção de família nuclear. Na evolução histórica da família
tradicional formada pelo casamento a introdução de novos costumes, valores e o
respeito ao ser humano impulsionaram o reconhecimento de novas modalidades de
famílias formadas por união estável na monoparentalidade. Contraditoriamente, esse
é um assunto sobre o qual a sociedade estigmatiza e rotula os filhos que tem a sua
constituição familiar construída diferente do modelo socialmente aceito e tem sido
pouco estudada em contexto nacional. Pretende-se traçar os aspectos centrais
sobre essa relação familiar monoparental feminina, apresentando os diferentes
arranjos familiares e os efeitos deste arranjo familiar não tradicional, propiciando voz
aos filhos de relatar suas singularidades, histórias e os reflexos psicológicos,
emocionais e sociais que lhe são gerados. Não obstante, buscou-se delimitar o
universo da pesquisa nos acadêmicos filhos de mãe solteira. Para embasar o
referencial teórico, recorreu-se a pesquisa bibliográfica e de campo de cunho
qualitativo. Considera-se a contribuição desta pesquisa, para a reflexão e mudança
de estereótipos, minimizando o sofrimento de muitos filhos de mães solteiras que
sustentam e suportam os estigmas sociais de modo exclusivo, sofrendo implicações
psicológicas e emocionais, oriundos da sociedade que depreende qualquer arranjo
familiar que foge do modelo “certo” de família nuclear.