Leishmaniose visceral: etiologia, diagnóstico e tratamento
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Data
2018Autor
Viotto, Marcos Antônio
Tristão, Taline Canto
http://lattes.cnpq.br/7677182406742151
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A leishmaniose visceral figura-se entre as doenças negligenciadas. Sua incidência está
estimada em 500 mil novos casos e 59 mil óbitos por ano, divididos entre 65 países,
sendo o Brasil um dos países com o maior número de casos. O objetivo deste trabalho
foi fornecer uma revisão de literatura sobre a leishmaniose visceral e centra-se em
aspectos clínicos, enfatizando o diagnóstico e método terapêutico. O trabalho foi
elaborado através da consulta a livros do acervo físico e virtual da FAEMA e de artigos
científicos consultados nas bases de dados da PUBMED, do Scientific Electronic Library
Online (Scielo), do Google Acadêmico e no site do Ministério da Saúde. As
leishmanioses são zoonoses, provocadas por protozoários digênicos e são transmitidas
ao ser humano por meio da picada do mosquito-palha. A manifestação clínica da
doença depende da resposta imunológica do organismo do indivíduo. O período de
incubação varia de 2 a 5 meses, podendo se manifestar de forma assintomática,
oligossintomática ou de forma clássica. O diagnóstico leva em consideração os
aspectos clínicos, epidemiológicos e os exames laboratoriais. No Brasil, as drogas
disponibilizadas para o tratamento da LV são a anfotericina B e o antimoniato
pentavalente. O paciente deve ser submetido a exames antes, durante após o
tratamento. Durante o uso dos medicamentos o paciente deve ser monitorado por
profissionais da saúde. O farmacêutico atuará na prevenção e na resolução de
pequenos agravos e efeitos adversos aos medicamentos.