Padrão de uso de contraceptivos hormonais orais no município de Ariquemes e sua relação com o risco tromboembólico
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Data
2018Autor
http://lattes.cnpq.br/8730552862275213
Metadata
Mostrar registro completoResumo
No Brasil, o método contraceptivo mais utilizado são os contraceptivos hormonais
orais (CHO), os quais possuem diversos efeitos colaterais, sobretudo no sistema
circulatório e com destaque para o potencial trombogênico evidenciado em vários
estudos. O objetivo deste estudo foi traçar o padrão de utilização dos contraceptivos
hormonais orais relacionando-o ao risco do desenvolvimento de tromboembolismo.
Trata-se de um estudo epidemiológico observacional quantitativo de caráter descritivo
que foi realizado através de questionário auto aplicativo nos Centros de Saúde de
Atenção Básica do Município de Ariquemes – Rondônia, totalizando 314 participantes.
Os dados foram processados através do Software SPSS® versão 20 e submetidos a
teste estatístico Qui-Quadrado. A maior parte das pacientes possuía idade entre 18 e
24 anos (39,8%) e o ensino médio completo (66,6%), e destacou-se o uso do
contraceptivo composto de Levonorgestrel 0,15 mg + etinilestradiol + 0,03 mg. O
tempo de uso da pílula variou principalmente entre 1 a 4 anos (29,6%) e de 8 anos ou
mais (29,0%) e, em 54,8% dos casos, a indicação do contraceptivo foi feita por
profissional médico. Em 71,6% das usuárias foi encontrado pelo menos 1 fator de risco
e, em 8,9% dos casos, houve condições em que há possíveis contraindicações ao uso
do método. 65,9% das pacientes alegaram não conhecer o risco e apenas 12,7%
receberam orientação médica e 14,0% recebeu orientação de outro profissional da
saúde. Constatou-se significativo uso irracional de CHO e carência de orientação
profissional. Faz-se necessário anamnese adequada para conhecimento das
condições clínicas da pacientes e familiares próximos.