PREVALÊNCIA DOS PORTADORES DO VÍRUS DA HEPATITE C E PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE MONTE NEGRO-RO NO PERÍODO DE 2008-2018
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Data
2019-09-16Autor
MARTINS, ELZINÉIA VIEIRA
Tristão, Taline Canto
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Hepatite C é uma doença viral, que leva à inflamação do fígado e raramente é
diagnosticada na faze aguda, isso ocorre porque a maioria dos indivíduos com
infecções agudas permanece assintomáticas. O HCV é a maior causa de doença
hepática crônica no mundo, com altas taxas de mortalidade e morbidade. Assim, a
detecção precoce do anticorpo anti-VHC nestes pacientes visa prevenir o
desenvolvimento das complicações decorrentes da infecção não controlada e,
consequentemente, a progressão da doença. Nesse contexto, esse trabalho tem como
objetivo estimar a prevalências e perfil epidemiológico dos portadores de hepatite C
do município de Monte Negro/RO. Para tanto, utilizou-se coletada de dados como
forma de obtenção das informações contidas nos prontuários dos portadores de
Hepatite C. Resultados, após análise dos prontuários arquivados Secretária Municipal
De Saúde (SEMUSA) do município de Monte Negro/ RO, no período de 3 de junho de
2019 a 30 de julho de 2019 foram analisados um total de 72 formulários, entretanto,
foram obtidas 16 amostras, que representa todos os pacientes selecionados de acordo
com os critérios de inclusão, com diagnóstico confirmatório para infecção pelo vírus
HCV. Quando relacionado ao gênero, percebe-se que a predominância do VHC no
gênero masculino com uma porcentagem de 63% (10) e 38% (6) do sexo feminino.
Em relação à faixa etária, verificou-se que indivíduos de idade entre 20 a 30 anos,
correspondendo a 20 %, idade entre 41 a 50 correspondendo a 30 % e idade entre 51
a 60 foi de 50%. Quanto ao nível de escolaridade, verificou-se, no ensino fundamental
incompleto com 9 (56%) casos de 1ª a 4ª serie, de 5ª a 8ª séria com 6 casos (38%) e
1 (6%) ignorados, em relação a localidade de logradouro 68% (10) dos portadores da
hepatite C residiram na área urbana e 38% (6) na área rural. Em relação ao estado
civil, foi observada maior frequência em portadores casados com 81% (13) de casos
confirmado e 19% (3) que eram solteiras. A forma clínica predominante foi crônica;
demonstram que todos os 16 casos, tiveram confirmação de infecção por vírus da
hepatite C já na fase crônica da doença caracterizando um percentual de 100% dos
casos, enquanto a faze aguda não foram encontrados nenhum caso confirmado da
doença.