dc.description.abstract | A sepse é definida como uma disfunção orgânica fatal, causada por uma resposta
desregulada do hospedeiro à infecção. Possui taxas muito elevadas de morbidade
e mortalidade, constituindo um gravíssimo problema de saúde pública
mundialmente. Os microrganismos mais envolvidos são: bacilos gram-negativos,
Klebsiella spp e Pseudomonas aeruginosa, e cocos gram-positivos, especialmente
Staphylococci spp. Os principais fatores de risco para a doença são a compleição
de comorbidades, como diabetes mellitus, população idosa e o longo tempo de
internação. A sepse está entre as principais ocorrências de infecção hospitalar em
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil, em que distintas são as causas,
dentre elas o uso de antimicrobianos que independente se são usados de forma
errônea ou não, costumam originar a infecção da sepse. Trata-se de um estudo de
caráter descritivo, transversal e retrospectivo, pois descreve-se uma determinada
população que esteve internada no Hospital João Paulo II, em específico na (UTI)
e diagnosticado com sepse bacteriana e sepse fúngica no período de 2017 a
2018. De acordo com os resultados obtidos o perfil epidemiológico da sepse, no
município de Porto Velho-RO, durante o período em análise, atingiu principalmente
neonatos, 131 (40%) e idosos tendo como faixa etária de 70 a 79 anos 45 (14 %),
indivíduos do sexo masculino, 206 (62 %) e de cor parda, 134 (40 %), amarela 69
(21%). Verificou-se uma maior prevalência da sepse no ano de 2017 apresentando
276 (83%) dos casos analisados. Os patógenos encontrados em maior número
foram Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus epidermidis e Acinetobacter
baumanii. | pt_BR |