A BOA PRÁTICA DO ENFERMEIRO OBSTETRA
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Data
2019-09-20Autor
CUTLAC, GRAZIELA ALESSANDRA DA SILVA
Capelo, Sandra Mara de Jesus
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Em 2015, 98,08% dos partos no Brasil foram hospitalares, com taxa de parto
cesariana de 56% em 2015. O nascimento é um acontecimento fisiológico e natural
permeado de significados culturais e sociais. A magnitude desse evento se perdeu
em meio a intervenções que passou a sofrer quando foi institucionalizado. Os
procedimentos tornaram-se tão invasivos que levaram a uma postura de resistência
das mulheres. Diversas políticas públicas foram traçadas no sentido de apoiar esse
movimento, inclusive a condução dos partos por enfermeiros devido à sua
característica menos invasiva na assistência à saúde. A bioética deve nortear a
prática em saúde, pois seus princípios visam a problematização das experiências
vivenciadas à luz dos direitos da pessoa e da dignidade humana. Em meio às novas
recomendações, a questão norteadora do trabalho foi: considerando os princípios da
bioética, o que tem sido apontado como boa prática obstétrica na atualidade? Desse
modo, o objetivo do estudo foi apresentar as boas práticas do enfermeiro obstetra
que transformam o modelo de parto e nascimento. Foi realizada revisão de literatura
em caráter exploratório a respeito do tema, organizada em três partes: identificaramse os princípios bioéticos, os eventos reconhecidos na atualidade como prática
obstétrica danosa e as ações do enfermeiro que configuram prática obstétrica
benéfica, justa e promotora da autonomia da pessoa humana. O estudo identificou
que o enfermeiro tem assumido um protagonismo que tem recebido reconhecimento
e destaque, contribuindo para a visibilidade da profissão e para a promoção do
direito das mulheres e da dignidade humana.