PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL ENTRE 2000 E 2015
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Data
2018Autor
COSTA, Leôncio Torres
JÚNIOR, Nelson Pereira SILVA
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O câncer do colo do útero, não incluindo os cânceres de pele não melanoma, segundo
dados do INCA (2018), é o terceiro tipo de câncer mais prevalente entre as mulheres no
Brasil, perdendo apenas para o câncer de mama e colorretal, sendo consenso na literatura
que o agente etiológico causador daquela patologia é o Papilomavírus Humano (HPV),
presente em mais de 95% dos tumores malignos no colo do útero. O HPV já possui mais de
100 tipos identificados, alguns classificados como de alto risco para o desenvolvimento do
câncer do colo do útero e apresenta maior prevalência no gênero feminino, com uma a cada
cinco mulheres infectada. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar as taxas de
mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil, entre os anos 2000 e 2015, para isso,
como estratégia metodológica, buscou-se os dados na plataforma DATASUS. Em relação à
mortalidade, as taxas de óbito por esse tipo de câncer representaram cerca de 1,0% do total
de óbitos em mulheres no Brasil, com os maiores índices nas regiões Norte e Nordeste,
sendo o Estado do Amazonas o que apresentou as maiores taxas nesse período estudado.
Já em relação à faixa etária na qual ocorreu maior mortalidade, observou-se a idade de 40 a
69, que corresponde a um tempo de cerca de 15 a 20 anos após a primeira relação sexual.
Além disso, verificou-se que de 1979 a 2015 houve queda nessas taxas de mortalidade,
entretanto, os números continuam alarmantes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
Assim, ressalta-se a importância de medidas de prevenção do câncer do colo do útero,
como vacinação e exames preventivos, bem como, a educação em saúde.