Emergência obstétrica: atuação da enfermagem obstétrica no manejo da hemorragia no pós-parto imediato
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Data
2020Autor
Almeida, Thaynara Hevellin Silva de
Carvalho, Mariana Ferreira Alves de
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O parto normal é definido pelo início espontâneo e sem risco identificado no início do
trabalho de parto, assim permanecendo até o parto. A criança nasce
espontaneamente, entre 37 e 42 semanas completas de gestação. Sabe-se que, a
hemorragia pós-parto é considerada uma emergência obstétrica, sendo uma das
principais causas de morte materna no mundo. No Brasil, é a segunda causa de
mortalidade materna, ficando atrás das doenças hipertensivas. As complicações e
mortes por ela desencadeadas podem ser decorrentes da demora no
reconhecimento dos sinais clínicos e consequente atraso na assistência imediata. O
enfermeiro obstetra, na maioria das vezes, é o profissional que primeiro a identificar
e iniciar o tratamento desta complicação. Objetivo: Descrever a capacidade técnicacientifica da enfermagem obstétrica no manejo da paciente com hemorragia pósparto. Metodologia: trata-se de um referencial bibliográfico, elaborado através das
bases de dados utilizando a Biblioteca em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library
Online (SciElo), Royal College Of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG),
Revistas Médicas Brasileiras em Saúde, Manual da Organização Mundial em Saúde
(OMS) e Organização Pan-Americana em Saúde (OPAS). Possui delimitação
temporal de 2008 a 2018. Conclusão: Um dos desafios na atualidade é mostrar o
quanto a enfermagem como profissão possui autonomia, capacitação técnicocientifica e como sua participação na assistência ao parto faz diferença, sendo
fundamental no gerenciamento da saúde de pacientes com potencial risco de vida e
se tornando essencial no âmbito de trabalho para aqueles que conhecem a
profissão.