dc.description.abstract | A Incontinência Urinária (IU) é definida como qualquer perda de urina de forma
involuntária. Os tipos mais comuns de IU são: Incontinência Urinária de Esforço
(IUE), Incontinência Urinária de Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM).
Trata-se de uma disfunção mais comum em mulheres, especialmente após os 50
anos e que impacta a saúde física, social, psíquica, profissional e econômica do
indivíduo que a possui. Dentre as terapêuticas disponíveis, destaca-se a fisioterapia,
que atualmente é considerada padrão ouro para o tratamento da IU. O objetivo deste
trabalho é descrever os recursos da fisioterapia pélvica utilizados no tratamento da
IU em mulheres. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de caráter
qualitativo. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: Scientific
Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google
acadêmico. Também foi consultado o acervo físico pessoal da acadêmica. A
fisioterapia pélvica desempenha um papel importante na prevenção e no tratamento
da IU. Dentre as técnicas fisioterapêuticas disponíveis para o tratamento, estão:
intervenções comportamentais e modalidades físicas, como Treinamento Muscular
do Assoalho Pélvico (TMAP), biofeedback, cones vaginais e Estimulação Elétrica do
Assoalho Pélvico (EEAP). Os estudos apontam que estes recursos são eficazes na
promoção da redução de perda de urina e consequente melhoria da qualidade de
vida, no entanto, a falta de padronização dos estudos impossibilita a definição do
recurso ou combinação de recursos mais efetivo no tratamento desta disfunção
comum em mulheres. Portanto, sugere-se a realização de estudos clínicos
padronizados, para que se possa definir um protocolo de tratamento efetivo | pt_BR |