ENFERMAGEM PERCEPÇÃO SOBRE A TERMINALIDADE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
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Data
2021Autor
NOGUEIRA, SANDY MAYTIELI OLIVEIRA
Framil, Juliana Barbosa
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O processo de morte para os profissionais de saúde, em destaque a equipe de
enfermagem que tem uma relação mais próxima com a terminalidade de vida,é
uma realidade cotidiana e nada fácil que pode gerar reações diferentes e
sentimentos como impotência, culpa, frustração e perca. Entretanto podemos
encontrar profissionais que conseguem se blindar desses sentimentos e
conseguir enxergar como um processo natural já esperado. Sendo assim essa
essa revisão integrativa tem como objetivo identificar na literatura a percepção
da equipe de enfermagem diante desse processo, identificando quais os
sentimentos vivenciados pelos profissionais ao lidar com um paciente terminal.
Sendo assim foi realizado uma revisão integrativa com levantamento
bibliográfico realizado na BVS Enfermagem, buscou-se um recorte temporal de
2017 a 2020, tendo 18 estudos incluídos na amostra final após utilizar os critérios
de inclusão e exclusão, respondendo assim as questões norteadoras da
pesquisa: Qual a percepção da equipe de enfermagem diante do processo morte
e morrer de um paciente terminal dentro da unidade de terapia intensiva? O que
é preconizado diante do processo acerca dos cuidados paliativos? Quais as
maiores dificuldades da e quipe de enfermagem diante dos cuidados paliativos
ofertados aos pacientes sem perspectiva de tratamento modificador da doença,
Do qual no fim do estudo obtivemos que a equipe de enfermagem vivencia
dificuldades em lidar com a finitude , em razão de seus sentimentos e emoções
diante da perda de um paciente, é preconizado nos cuidados paliativos assistir
o paciente de forma holistica proporcionando um morrer com o maximo de
dignidade, e que as maiores dificuldades trata-se de vivenciar o processo de
morte do paciente onde diante da incapacidade curativa, nada se pode fazer.
Por fim ressalto que o conhecimento dos cuidados paliativos por parte da equipe
de enfermagem é fundamental, pois considera-se o paciente numa perspectiva
holística respeitando sua autonomia, crenças e vontades, estendendo o cuidado
aos familiares, respeitando-se, assim, o processo de finitude e propiciando uma
morte digna a estes pacientes.