AS IMPLICAÇÕES DA EPISIOTOMIA NA SAÚDE DA MULHER
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Data
2021Autor
ALMEIDA, ELISÂNGELA NASCIMENTO DE
Ramos, Elis Milena Ferreira do Carmo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A Episiotomia corresponde em um ato cirúrgico executado no parto vaginal, para
facilitar a saída do feto, onde praticada sem o consentimento da parturiente configurasse violência obstétrica. Em relação aos danos e malefícios no organismo da mulher,
esse processo não resguarda o assoalho pélvico, provoca também o aumento da
frequência de dor perineal, perda sanguínea, dispareunia, laceração do esfíncter anal,
incontinência anal e lesão retal, não diminui as taxas de incontinência urinária ou
melhoramentos dos resultados neonatais. O objetivo foi de descrever acerca das
implicações da episiotomia na saúde da mulher. A metodologia trata-se de revisão
bibliográfica de caráter descritivo, de cunho dedutivo com recorte temporário de 5
anos. Os resultados que a episiotomia há alguns anos era considerado um
procedimento de rotina, além disso, os obstetras preconizavam que era uma estratégia
empregada para proteger o assoalho pélvico, o períneo e o feto das lesões do parto.
Quando empregada sem indicação precisa, a episiotomia pode ser considerada como
uma mutilação genital feminina, desse modo, deve ser evitada. Ficou ainda
evidenciado que a mulher deve ter informações durante o pré-natal sobre a via de
parto e a possível realização da episiotomia traz consigo a autonomia que lhe é de
direito durante todo o processo de trabalho de parto e parto.