dc.description.abstract | O desenvolvimento do racismo no Brasil surgiu através da escravidão, onde esse
processo tem provocado grandes desvantagens e desigualdades na vida da população
negra. Além das práticas racistas cotidianas, os negros e indígenas ainda sofrem de
racismo institucional dentro da saúde pública. Nos dias atuais, a forma mais comum
de racismo que está enraizada na sociedade, é o racismo estrutural, onde é formado
uma estruturação de um conjunto de práticas institucionais, que coloca sempre um
grupo social em uma posição melhor na instituição ou na sociedade, e prejudica outros
grupos. Portanto, o enfermeiro deve atuar no combate ao racismo institucional,
estudando mais sobre o racismo e a discriminação racial, agindo sempre com a ética
profissional, e proporcionando uma atenção especial a essa classe tão carente de um
bom serviço prestado. Esse trabalho tem como objetivo apresentar os principais
estudos publicados no Brasil sobre racismo nos últimos anos. Trata-se de uma revisão
de literatura do tipo integrativa, que obteve como principais resultados, cinco estudos
que se adequavam aos critérios de inclusão, sendo estudos convergentes, que
retratam os reflexos do racismo na sociedade, e das dificuldades de implementação
de políticas públicas nas instituições, além disso, os estudos demonstram que a trama
da vida da população negra é a mesma até os dias atuais. Os estudos também relatam
da falta de interesse das instituições e dos profissionais, em falar do racismo como um
problema social e de saúde. Contudo o enfermeiro tem um papel de grande influencia
para acabar com o racismo institucional, pois é um profissional extremamente
capacitado em educação em saúde, e é o que mantém maior contato com essa
população tão vulnerável. | pt_BR |