A psicomotricidade como tratamento coadjuvante na criança com encefalopatia crônica não progressiva da infância
![Thumbnail](/xmlui/bitstream/handle/123456789/3240/AMANDA%20GIORDANI%20TRASSI.pdf.jpg?sequence=4&isAllowed=y)
Visualizar/ Abrir
Data
2022Autor
Trassi, Amanda Giordani
Santana, Patrícia Caroline
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A Encefalopatia Crônica Não Progressiva da Infância (ECNPI) é decorrente do
comprometimento do sistema nervoso central nas fases de maturação funcional e/ou
estrutural. As lesões no encéfalo não são de caráter evolutivo e as sequelas motoras
são irreversíveis, sendo observadas através de alterações no tônus muscular, padrão
postural, marcha, equilíbrio e coordenação motora. Devido às alterações do
desenvolvimento presentes nas crianças acometidas, torna-se essencial o
acompanhamento multiprofissional e a fisioterapia será a responsável por intervir nas
disfunções neuromotoras. Associado a fisioterapia podem-se incluir as técnicas de
psicomotricidade, sendo esta, uma ciência que tem como base o movimento, o
cognitivo e o afetivo. Ela tem como objetivo utilizar o movimento a favor da autonomia
e independência do indivíduo, proporcionar a consciência das suas capacidades e
limitações, a partir da compreensão do seu próprio corpo. Neste sentido, o estudo teve
por objetivo identificar a aplicabilidade das técnicas de psicomotricidade como
tratamento coadjuvante na criança com encefalopatia crônica não progressiva da
infância. Esta pesquisa tratou-se de um estudo de caso com uma criança que
apresenta diagnóstico em ECNPI de grau leve a moderado, na qual foi realizado uma
avaliação por meio da Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) e em seguida
aplicado o protocolo de atendimento, elaborado por atividades lúdicas que abrangem
as áreas de motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal,
organização espacial, organização temporal e lateralidade. A terapia psicomotora em
conjunto com a fisioterapia torna-se relevante para o desenvolvimento infantil e
possibilita aprimorar suas habilidades motoras, visto que o paciente avaliado
progrediu nos níveis de quociente motor, evoluindo de “Muito Inferior” para “Normal
Baixo” ao final dos atendimentos, além disso, destaca-se avanço relevante da
motricidade global e do equilíbrio.