A assistência de enfermagem ao paciente renal crônico e suas complicações
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Data
2022Autor
Bassay, Rafaela Godois
Bruno, Kátia Regina Gomes
Metadata
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A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função
renal que pode desencadear alterações nos diversos sistemas do organismo. A
hemodiálise é o tratamento adequado porém o indivíduo é conduzido a conviver
diariamente com um tratamento doloroso, de longa duração e que provoca,
juntamente com a evolução da doença e suas complicações, ainda maiores limitações
e alterações de grande impacto, que repercutem tanto na sua própria vida quanto na
do grupo familiar. O presente trabalho busca evidenciar os transtornos mentais que
essa doença provoca no paciente, além de trazer o papel do enfermeiro na assistência
durante o tratamento. Trata se de uma revisão de literatura, o referencial teórico
ocorreu através de artigos científicos obtidos através da Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual da Faculdade
de Educação e Meio Ambiente (FAEMA). O trabalho traz como objetivo os fatores para
o desenvolvimento de transtornos mentais em pessoas em hemodiálise. Após
criteriosa leitura dos artigos e executada a pesquisa e análise dos resultados
sugeriram a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem,
adequação e ou implantação da equipe multidisciplinar nos centros de hemodiálise,
estratégias para criar mecanismos para a educação permanente do paciente desde
o primeiro atendimento para que assim possa ajudá-lo a compreender as
alterações que seu corpo e sua rotina sofrerão ao longo do tratamento. É necessário
também manter a equipe atualizada e sempre que possível capacitada para atender
esse paciente e familiares. O estudo mostrou que é um constante crescimento do
números de doentes renais crônicos, assim como também a prevalência de distúrbios
psicológicos entre eles, diante disso, a assistência de enfermagem se expande, sendo
necessário o entendimento clínico-fisiológico das intercorrências, reconhecimento
precoce de sinais e sintomas observados e ações validadas pela literatura para a
correção ou pelo menos a minimização das complicações, não esquecendo das
orientações aos familiares dos pacientes acerca da patologia e suas complicações.