Problemas encontrados na inclusão de pessoas com albinismo: a enfermagem como protagonista na linha do cuidado
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Data
2022Autor
Nascimento, Maria Isabelli Santos do
Santana, Sonia Carvalho de
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Mostrar registro completoResumo
A incipiente inclusão nas políticas públicas configura-se como transgressão dos
direitos humanos das pessoas com albinismo, fato que normalmente é ignorado pela
sociedade. O albinismo, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), decorre
de várias anomalias genéticas do sistema de pigmentação melânica, que afetam a
pele, folículos pilosos e olhos. É uma rara condição genética, não contagiosa, comum
a ambos os sexos, independentemente de etnia, em todo mundo. As pessoas albinas
enfrentam, além dos problemas de saúde que lhes são peculiares, muitos outros,
como os estereótipos negativos, vítimas de discriminação social e violência. O objetivo
desse trabalho foi evidenciar a falta de políticas públicas para os albinos e qual o papel
do enfermeiro no cuidado e diagnostico de pessoas com albinismo. Trata-se de uma
revisão bibliográfica, de caráter descritivo, feito a partir de bases, tais como Scientific
Electronic Librari (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), também, em conteúdo
disponibilizados por organizações ligadas à causa, como NOAH, OMS, Organização
das Nações Unidas (ONU), Associação das Pessoas com Albinismo da Bahia
(APALBA). Com isso espera se analisar que existem aspectos que requerem reflexão
e estudos aprofundados, como a falta de inclusão e de políticas públicas para essas
pessoas que merecem reconhecimento e respeito da sociedade É necessário pensar
o albinismo sob as visões antropológica, sociológica e jurídica, para se compreender
o processo de (in)visibilidade, preconceito e discriminação das pessoas com albinismo
na sociedade atual e como o profissional da saúde pode ajudar nessa luta contra a
preconceito e a exclusão do albino.