Transtorno do orgasmo feminino sob a perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental
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Data
2022Autor
Orso, Savana Sara Batista da Silva
Pumariega, Yesica Nunez
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este trabalho investigou a relação entre os tabus e os mitos acerca da sexualidade e o transtorno do orgasmo
feminino sob a perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental. O transtorno do orgasmo feminino caracteriza
a dificuldade em atingir o orgasmo como também as sensações orgásmicas de baixa intesidade. Esta dificuldade
acontece quando há uma falha no ciclo da resposta sexual, que pode ocorrer tanto devido ao desconhecimento
do próprio corpo como em virtude das crenças e dos mitos acerca da sexualidade, gerando com isto sofrimento
e insatisfação sexual às mulheres. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica, utilizando
as bases de dados do Google Acadêmico, SCIELO; PEPSIC; LILACS, Revista Brasileira de Sexualidade Humana,
Revista Interface e livros físicos, entre os anos de 2003 a 2022. A prioridade pelos estudos destes autores
selecionados tanto responde à necessidade do objeto de pesquisa, como foram importantes de modo auxiliar à
produção e sistematização dos dados. Quanto à escolha dos capítulos, tanto em relação à ordem de sua
sequência quanto aos seus títulos, foram construídos e organizados a partir dos resultados de pesquisa e com o
objetivo de trazer ao leitor uma ordem cronológica e sistemática, facilitando com isto a compreensão dos
resultados encontrados nesta investigação. Em relação ao tratamento, foi trazida como proposta a Terapia
Cognitivo-Comportamental que, por sua vez, trabalha com a psicoeducação, com a reestruturação cognitiva e
com técnicas comportamentais, que por meio deste processo psicoterapêutico, espera-se que estas mulheres
alcancem a satisfação sexual, um bem-estar físico e emocional. Conclui-se que os fatores psicológicos estão
diretamente ligados ao diagnóstico deste transtorno, e que a falta de uma educação sexual ou a educação sexual
inadequada, contribui para que mitos e crenças sejam construídos ao londo da vida. E que apesar de as
disfunções sexuais serem um tema bastante discutido, assim como os impactos que essas acarretam na
qualidade de vida das mulheres, percebe-se que a falta de profissionais habilitados para o diagnóstico e
tratamento também acabam contribuindo para que muitas mulheres não sejam diagnosticada corretamente. Com
isto, vê-se que é de suma importância que novos estudos e pesquisas surjam para que tanto os profissionais
venham estar aptos a fazer o diagnóstico deste transtorno como também a educação sexual adequada venha
cada dia ganhar mais espaço, contribuindo assim de forma significativa para uma melhor qualidade de vida.