O uso de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal de uma unidade básica de saúde em um município localizado na Amazônia legal
Data
2023Autor
Bervanger, Edilaine kochinski
Oliveira, Vanessa Souza de
Jesus, Jociel Honorato de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A utilização de medicamentos durante a gravidez é cada vez mais intensa, enquanto
a prática médica volta-se para a incorporação do conceito de risco. Embora a tragédia
de alguns fármacos tenha marcado o início da reflexão sobre a ocorrência de efeitos
adversos usados durante a gestação, as percepções dos prescritores, no âmbito da
terapêutica medicamentosa na gravidez, ainda oscilam entre a certeza de que tudo é
nocivo e a relativa crença de que tudo é seguro até que se prove o contrário. No
entanto, o uso de medicamentos durante a gravidez é um assunto de grande
relevância para a saúde pública, pois muitas vezes envolve riscos e incertezas quanto
à segurança e eficácia dos medicamentos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é
identificar o padrão de consumo de medicamentos e estudar a correlação com as
variáveis socioeconômica-demográficas junto às gestantes atendidas no período de
pré-natal de uma unidade básica de saúde em um município localizado na Amazônia
legal. A metodologia a ser utilizada será uma pesquisa de campo descritiva com
abordagem quantitativa, utilizando como método o levantamento de survey, onde o
campo de pesquisa pretendido será um estabelecimento público, nominada Hospital
de pequeno porte, na qual fica localizada em um município localizada, no estado de
Rondônia, na região do Vale do Jamari, norte do Brasil. com base na pesquisa o perfil
das pacientes envolvidas nesta pesquisa foi composto por mulheres com idade entre
17 e 24 anos, casadas ou vivendo em união estável, que já concluíram o ensino médio
ou estão cursando o nível superior. Quanto às condições econômicas, a maioria
possui emprego formal com um salário-mínimo. Em relação ao uso de medicamentos,
85% relataram tomar pelo menos um durante a gravidez, sendo que 90% só fizeram
uso com prescrição médica. Destacam-se o ácido fólico e o sulfato ferroso como os
antianêmicos mais utilizados, sendo vendidos para gestantes sem necessidade de
prescrição. A maioria dos medicamentos apresenta riscos classificados como A ou B
pela FDA. O subgrupo mais utilizado foi o de antianêmicos, com uma taxa de 38%.