dc.description.abstract | O uso de medicamentos para tratar a depressão é cada vez maior no Brasil, visto o
crescente número de pessoas com transtornos de humor, ansiedade, fobias e
depressão nas últimas décadas. Aliado a mudanças de hábitos e estilo de vida, o
tratamento farmacológico visa maximizar a resposta terapêutica do paciente. Devido
ao grande número de fármacos antidepressivos existentes, a prescrição destes deve
ser baseada em critérios como: segurança, eficácia, tolerância, toxicidade, e efeitos
adversos. De mesmo modo, fatores inerentes ao paciente como: idade, comorbidades
e interações medicamentosas devem ser observados para garantir o melhor
tratamento ao paciente depressivo. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi
classificar os fármacos antidepressivos manipulados em uma farmácia magistral de
um município do interior de Rondônia. Para obtenção dos resultados, o estudo foi
realizado através de uma pesquisa de campo descritiva com abordagem quantitativa
de caráter retrospectivo, utilizando como método a coleta de dados através do livro de
registro fórmulas dispensadas mensalmente, disponibilizado pela farmácia, entre os
meses de janeiro de 2023 a maio de 2023. Evidenciou-se que, das 405 formulações,
176 (43,5%) foram associações a outro(s) antidepressivo(s), 176 (43,5%) não
possuíram associação a outro(s) medicamento(s) e 53 (13,1%) foram associações de
antidepressivos ou associações de antidepressivos a fármacos de outra(s) classe(s)
farmacológica(s). O antidepressivo mais dispensado foi a amitriptilina, presente em
180 (39,1%) das formulações. A classe de antidepressivo mais manipulada foi a dos
antidepressivos tricíclicos (ADT), com 244 formulações (53%). Das formas
farmacêuticas, 403 (99,7%) dos antidepressivos foram manipulados em cápsula. O
sexo feminino representou 285 (70%) das formulações e o masculino 120 (30%). Além
disso, constatou-se que, 262 pacientes (64%), são da zona urbana; 88 (22%), são da
zona rural e 55 (14%) não tiveram o endereço informado. | pt_BR |