Avaliação da mobilidade, equilíbrio e capacidade funcional de idosos em um município no interior do estado de Rondônia
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Data
2023Autor
Porfirio, Taiza Cristina Gomes
Santos, Jéssica Castro dos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O envelhecimento configura-se como um complexo conceito que envolve disfunções
motoras, bioquímicas e morfológicas. Diante disso, é possível notar um impacto
significativo no bem-estar dos idosos, com a diminuição da mobilidade, à medida que
envelhecem, os músculos, ossos e articulações serão drasticamente afetados,
levando também a diminuição do equilíbrio corporal, que está associada diretamente
com a redução da capacidade funcional. Podendo então, prejudicar a independência
dos idosos, atividades simples como a caminhada se tornam tarefas complicadas de
serem realizadas, aumentando consideravelmente o risco de quedas nessa
população. Este estudo trata-se de uma pesquisa de campo, do tipo exploratóriodescritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, que deverá avaliar um grupo de
idosos de ambos os sexos e diferentes idades que frequentam um centro de
convivência, do Município no interior do estado de Rondônia. Foram incluídos na
pesquisa os idosos que preencheram os critérios de avaliação, bem como idosos
capazes de deambular seis metros de forma independente, e idosos que mantinham
suas capacidades intelectuais preservadas. Nessa perspectiva, este trabalho teve
como objetivo geral investigar os impactos causados pelo envelhecimento na
mobilidade, equilíbrio postural e capacidade funcional em idosos com diferentes
idades. Para a realização dessa pesquisa foram selecionados o teste Timed Up and
GoTeste (TUG) que tem como objetivo principal avaliar o equilíbrio, capacidade
funcional, grau de fragilidade e o desempenho da marcha, o teste sentar e levantar
(TSL) que avalia a capacidade de realizar exercícios físicos e a força muscular dos
membros inferiores e, por último a escala de equilíbrio de Berg (EEB) uma avaliação
funcional do desempenho do equilíbrio. Os dados foram analisados estatisticamente
e comparados com os valores preditos para cada teste de acordo a idade, e foram
apresentados dados como média e desvio padrão. Foram avaliados 51 (cinquenta e
um) idosos, nos quais, cinco idosos não participaram da pesquisa pois os mesmos
apresentavam características que compunham os critérios de exclusão, sete dos
entrevistados realizaram somente a ficha de avaliam, pois não concluíram nem dos
testes propostos. Foram obtidos resultados identificados através de alguns testes
como por exemplo o teste ANOVA, que avaliou as medias dos testes de TUG, TSL e
BERG, onde o mesmo identificou que a idade dos participantes não influencia nos
resultados, o valor significativo de (p<0.05), de acordo com o teste de Regressão
Linear valor de (p=0.053) comparado idade x pontuação obtida pelo teste de BERG.
Os resultados reforçam a importância de avaliar o risco de quedas em idosos e a
necessidade da adesão de idosas à prática de atividade física regular seja por meio
de grupos de socialização, ou individuais, garantindo um envelhecer ativo, pois
possuem menores risco de quedas, melhor mobilidade funcional e equilíbrio.