| dc.description.abstract | Em conformidade com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2001), automedicação é definida como o uso de medicamentos sem prescrição, orientação ou acompanhamento do médico ou dentista. Automedicação tem sido uma prática cada vez mais frequente no Brasil. Existem muitos fatores estimulam a automedicação no Brasil, os principais são: sistema público de saúde precário, orientações de leigos, influência da mídia, problemas econômicos, tendências culturais, recomendações de balconistas, vizinhos e parentes, ação de auto cuidado, prescrições anteriores, entre outras. Tais fatores podem acarretar sérios riscos como: erro da dosagem do medicamento o que pode levar à resistência bacteriana, o agravamento da doença, efeitos adversos graves, interações medicamentosas e reações alérgicas. Portanto, a automedicação torna-se uma prática preocupante por ser realizada de forma inadequada e abusiva. Pesquisas sugerem que uma das principais causas da automedicação é o difícil acesso da população à atenção básica e aos serviços farmacêuticos e que a atenção farmacêutica poderia corrigir e prevenir os problemas advindos do uso incorreto dos medicamentos. O objetivo desta pesquisa bibliográfica foi discorrer as causas e conseqüências da automedicação no Brasil. Os procedimentos metodológicos compreenderam pesquisas bibliográficas na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e sites científicos oficiais. Conclui-se que o farmacêutico, como especialista em medicamentos, tem caráter essencial na promoção do seu uso racional, cabendo a ele atuar perante a população sob diversas maneiras como: orientar sobre os malefícios da automedicação, bem como oferecer atenção e assistência farmacêutica de qualidade, além de qualificar recursos humanos afins. | pt_BR |
