Aplicabilidade da técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no tratamento de crianças com paralisia cerebral espástica (PCE)
Resumo
A paralisia cerebral é um grupo de desordens motoras, não progressivas, que indica uma lesão irreversível no cérebro. Por outro lado, a criança com paralisia cerebral geralmente apresenta grau de espasticidade, sendo essa definida como a exacerbação dos reflexos profundos com o acréscimo de resistência à movimentação passiva, caracterizada pela hiperexcitabilidade do reflexo de estiramento ou miotático. O estudo mostra a aplicação da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - FNP, que tem como conceito que todo ser humano, independentemente da patologia ou doença existente que interfira em sua função, tem um potencial existente a ser explorado, tendo como princípio a estimulação visando melhor controle e função neuromuscular. A literatura da ênfase que há vários tipos de paralisia cerebral, o objetivo desse estudo é com enfoque no tipo espástico que é o tipo de paralisia cerebral mais comum. Adota como metodologia um estudo que consiste em uma abordagem qualitativa, sendo uma revisão bibliográfica descritiva, relativa e atual, através de levantamento documental científico. Considera finalmente que como melhor tratamento para a paralisia cerebral é sem dúvida, a prevenção, porém, quando a criança apresenta tal disfunção é necessário submetê-la ao tratamento o mais precoce possível com a finalidade de ganhar, manter e/ou até reverter algumas alterações, sendo assim, é viável a execução da técnica de FNP na presença da espasticidade, porém a mesma não poderá ser aplicada com resistência e, além disso, os movimentos ou exercícios não devem ser realizados de forma abrupta e explosiva, devendo manter uma sincronia do movimento e com a realização suave dos mesmos.